sexta-feira, 8 de julho de 2011

Os terremotos e suas magnitudes (escalas de Mercalli e de Richter)

Podemos medir a magnitude de um abalo sísmico por meio de escalas, como a de Mercalli e a de Richter. A escala de Mercalli mede a intensidade dos terremotos pelos seus efeitos, enquanto a escala de Richter mede sua magnitude pela energia liberada. O maior terremoto já registrado aconteceu em 1960, no Chile, e atingiu 8,9 pontos na escala de Richter.
Compare na figura a seguir a diferença entre essas duas escalas:

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Goiás e Tocantins na rota de tremores

Razão é falha geológica localizada entre o Estado e Tocantins, mas sismos não podem alcançar magnitudes do Oriente. Em apenas um dia, em março, três tremores de terra foram registrados.

De acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), todos ocorreram na região Norte do Estado, próximo ao município de Estrela do Norte (GO). Os intervalos entre eles foram de cerca de dois minutos. A razão é uma falha geológica localizada entre os Estados de Goiás e Tocantins. Os tremores foram leves, mas puderam ser sentidos pelos moradores em alguns locais. Apesar da frequência, especialista garante que as consequências dos sismos em Goiás não poderão alcançar as magnitudes dos terremotos ocorridos no Oriente. Em todo o País, cerca de 90 tremores ocorrem anualmente, muitos deles em Goiás, principalmente na região Norte do Estado.
Em fevereiro, outro tremor na região Norte pôde ser observado. No dia 26, por volta das 22h52, um tremor alcançou 3,4 pontos na escala de cálculos na mesma cidade. O abalo foi originado em um epicentro, com cerca de 8 km de profundidade. Outros municípios próximo, como Mutunópolis, também puderam sentir as movimentações do chão. Em janeiro, entre os municípios de Formoso e Trombas, o abalo foi um pouco mais forte. Com registro de 4,1 pontos na Escala Richter, os tremores assustaram os moradores. O primeiro abalo ocorreu por volta das 11h49. Sete minutos depois, outro, com magnitude de 2,8 pontos foi novamente sentido na região.
Segundo o coordenador do Observatório Sismológico da UnB, Lucas Vieira Barros, desde outubro do ano passado, quando um sismo principal de 4,6 pontos foi sentido em Mara Rosa, por volta das 16h08, outros secundários têm sido observados na mesma região. Esse, que é considerado o principal abalo, ocorreu em 8 de outubro do ano passado e os tremores foram sentido inclusive na Capital do Estado, que fica a 367 km de distância. Segundo informações dos Bombeiros na época, o tremor foi sentido no Setor Oeste e nos arredores da Praça Cívica, no Centro. Não há como definir por quanto tempo a região continuará a ser palco desse tipo de tremor.
No Distrito Federal, de acordo com dados do Observatório, o tremor foi sentido em várias regiões, como Plano Piloto, Santa Maria, Águas Claras, Taguatinga e Setor de Indústrias. Alguns prédios foram desocupados por medida de precaução e, na época, moradores relataram que tinham sentido o tremor por volta das 17h15. Apesar do alcance, o coordenador do Observatório explica que no Brasil não houve, até agora, sismos devastadores, como os registrados no Japão nos últimos dias. Segundo ele, as movimentações das placas que, originam as movimentações, são diferentes das que formaram as grandes ondas no Japão.
Tremores sentidos são provocados por uma falha
geológica localizada entre Goiás e o Tocantins

Últimos Terremotos no Brasil

 

quinta-feira, 3 de março de 2011


BRASIL NÃO PODE DESCARTAR TREMORES

10 Regras de preparação de terremotos

1 - Em primeiro lugar proteja a si mesmo
"Se você se ferir, não conseguirá apagar fontes de fogo ou se refugiar a tempo. Organize sua casa para se prevenir contra queda de móveis e de outros objetos."
2 - Apague rapidamente as fontes de fogo!
"Ao sentir o tremor do terremoto, apague imediatamente o fogo. Adquira o costume de não deixar objetos inflamáveis próximos às fontes de fogo."
3 - Abre a porta e assegure uma saída.
"Portas às vezes não se abrem devido ao tremor do terremoto. "
4 - Se houve foco de incêndio, apague imediatamente.
"O mais importante é extingiür o fogo em seu estágio inicial. Prepare-se e treine em seu dia-a-dia no uso de extintores e outros modos de se apagar o fogo."
5 - Não saia correndo afobado para rua
"A fuga afobada causa de acidentes. Pense e haja com frieza."
6 - Não se aproxime em vias estreitas e muros.
"Muros de blocos e máquinas podem cair ou tombar. Dirija-se ao seu abrigo rapidamente."
7 - Coopere e ajude o próximo.
"Coopere com as pessoas de sua região e participe de organizaes de ajuda de emergência"
8 - Cuidado com o desmoramento de terra onde mora e previna-se contra esse efeito colaterais de terremotos.
"Compreenda o relevo do local onde mora e previna-se contra esse efeitos colaterais de terremotos."
9 - Dirija-se à sua àrea de abrigo a pé!
"Ir à área de abrigo com veículo próprio além de ser perigoso atrapalha as equipes de resgate. Seja consciente para com o próximo e respeite as regras sociais de boa conduta."
10 - Ouça informações corretas! A verdade é uma só.
"Comporte-se de modo adequado sem se deixar levar por informaçes falsas ou errôneas."

TREMOR NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Por muito tempo, acreditou-se que o Brasil estivesse a salvo dos terremotos por não estar sobre as bordas das placas tectônicas- o movimento dessas placas estão entre as principais causas dos terremotos.

No entanto, sabe-se que os tremores podem ocorrer inclusive nas regiões denominadas "intraplacas", como é o caso brasileiro, situado no interior da Placa Sul-Americana. Nessas regiões, os tremores são mais suaves, menos intensos e dificilmente atingem 4,5 graus de magnitude.

Os tremores que ocorrem em nosso país decorrem da existência de falhas (pequenas rachaduras) causadas pelo desgaste da placa tectônica ou são reflexos de terremotos com epicentro em outros países da América Latina.

Ou seja, no Brasil os abalos sísmicos têm características diferentes dos terremotos que ocorrem, por exemplo, no
Japão e nos Estados Unidos
.

Nesses locais, existe o encontro de duas ou mais placas tectônicas - e as falhas existentes entre elas são, normalmente, os locais onde acontecem os terremotos mais intensos.

Embora a sismicidade ou atividade sísmica brasileira seja menos freqüente e bem menos intensa, não deixa de ser significativa e nem deve ser desprezada, pois em nosso país já ocorreram vários tremores com magnitude acima de 5,0 na Escala Richter, indicando que o risco sísmico não pode ser simplesmente ignorado.


Regiões brasileiras e abalos sísmicos
No Brasil, os tremores de terra só começaram a ser detectados com precisão a partir de 1968, quando houve a instalação de uma rede mundial de sismologia. Brasília foi escolhida para sediar o arranjo sismográfico da América do Sul. Há, atualmente, 40 estações sismográficas em todo o país, sendo que o aparelho mais potente é o mantido pela Universidade de Brasília.

Há relatos de abalos sísmicos no Brasil desde o início do século 20. Segundo informações do "Mapa tectônico do Brasil", criado pela Universidade Federal de Minas Gerais, em nosso país existem 48 falhas, nas quais se concentram as ocorrências de terremotos.

Ainda segundo dados levantados a partir da análise de mapas topográficos e geológicos, as regiões que apresentam o maior número de falhas são o
Sudeste e o Nordeste, seguidas pelo Norte e Centro-Oeste, e, por último, o Sul
.

O Nordeste é a região que mais sofre com abalos sísmicos. O segundo ponto de maior índice de abalos sísmicos no Brasil é o
Acre
. No entanto, mesmo quem mora em outras regiões não deve se sentir imune a esse fenômeno natural.

Embora grande parte dos sismos brasileiros seja de pequena magnitude (4,5 graus na Escala Richter), a história tem mostrado que, mesmo em "regiões tranqüilas" podem acontecer grandes terremotos. Apesar de não ser alarmante, o nível de sismicidade brasileira precisa ser considerado em determinados projetos de engenharia, como centrais nucleares, grandes barragens e outras construções de grande porte, principalmente nas construções situadas nas áreas de maior risco.
Alguns tremores de terra registrados no Brasil
O maior terremoto que o país já teve ocorreu há mais de 50 anos, na Serra do Tombador, no Mato Grosso: atingiu 6,6 graus na Escala Richter. Mas há outros registros:
·  Mogi-Guaçu, São Paulo, 1922: 5,1 graus
·  Tubarão, Santa Catarina, 1939: 5,5 graus
·  Litoral de Vitória, Espírito Santo, 1955: 6,3 graus
·  Manaus, Amazonas, 1963: 5,1 graus
·  Noroeste do Mato Grosso do Sul, 1964: 5,4 graus
·  Pacajus, Ceará, 1980: 5,2 graus
·  Codajás, Amazonas, 1983: 5,5 graus
·  João Câmara, Rio Grande do Norte, 1986: 5,1 graus
·  João Câmara, Rio Grande do Norte, 1989: 5,0 graus
·  Plataforma, Rio Grande do Sul, 1990: 5,0 graus
·  Porto Gaúcho, Mato Grosso, 1998: 5,2 graus
·  Estado de Pernambuco: entre 2001 e 2005 foram registrados 1,5 mil tremores de terra de baixo impacto
·  Divisa entre Acre e Amazonas, 2007, 6,1 graus
·  Itacarambi, Minas Gerais, 09/12/2007: 4,9 graus (é o primeiro tremor da história do Brasil que provocou 1 morte, 5 feridos e varias casas destruídas).