quinta-feira, 3 de março de 2011


BRASIL NÃO PODE DESCARTAR TREMORES

10 Regras de preparação de terremotos

1 - Em primeiro lugar proteja a si mesmo
"Se você se ferir, não conseguirá apagar fontes de fogo ou se refugiar a tempo. Organize sua casa para se prevenir contra queda de móveis e de outros objetos."
2 - Apague rapidamente as fontes de fogo!
"Ao sentir o tremor do terremoto, apague imediatamente o fogo. Adquira o costume de não deixar objetos inflamáveis próximos às fontes de fogo."
3 - Abre a porta e assegure uma saída.
"Portas às vezes não se abrem devido ao tremor do terremoto. "
4 - Se houve foco de incêndio, apague imediatamente.
"O mais importante é extingiür o fogo em seu estágio inicial. Prepare-se e treine em seu dia-a-dia no uso de extintores e outros modos de se apagar o fogo."
5 - Não saia correndo afobado para rua
"A fuga afobada causa de acidentes. Pense e haja com frieza."
6 - Não se aproxime em vias estreitas e muros.
"Muros de blocos e máquinas podem cair ou tombar. Dirija-se ao seu abrigo rapidamente."
7 - Coopere e ajude o próximo.
"Coopere com as pessoas de sua região e participe de organizaes de ajuda de emergência"
8 - Cuidado com o desmoramento de terra onde mora e previna-se contra esse efeito colaterais de terremotos.
"Compreenda o relevo do local onde mora e previna-se contra esse efeitos colaterais de terremotos."
9 - Dirija-se à sua àrea de abrigo a pé!
"Ir à área de abrigo com veículo próprio além de ser perigoso atrapalha as equipes de resgate. Seja consciente para com o próximo e respeite as regras sociais de boa conduta."
10 - Ouça informações corretas! A verdade é uma só.
"Comporte-se de modo adequado sem se deixar levar por informaçes falsas ou errôneas."

TREMOR NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

Por muito tempo, acreditou-se que o Brasil estivesse a salvo dos terremotos por não estar sobre as bordas das placas tectônicas- o movimento dessas placas estão entre as principais causas dos terremotos.

No entanto, sabe-se que os tremores podem ocorrer inclusive nas regiões denominadas "intraplacas", como é o caso brasileiro, situado no interior da Placa Sul-Americana. Nessas regiões, os tremores são mais suaves, menos intensos e dificilmente atingem 4,5 graus de magnitude.

Os tremores que ocorrem em nosso país decorrem da existência de falhas (pequenas rachaduras) causadas pelo desgaste da placa tectônica ou são reflexos de terremotos com epicentro em outros países da América Latina.

Ou seja, no Brasil os abalos sísmicos têm características diferentes dos terremotos que ocorrem, por exemplo, no
Japão e nos Estados Unidos
.

Nesses locais, existe o encontro de duas ou mais placas tectônicas - e as falhas existentes entre elas são, normalmente, os locais onde acontecem os terremotos mais intensos.

Embora a sismicidade ou atividade sísmica brasileira seja menos freqüente e bem menos intensa, não deixa de ser significativa e nem deve ser desprezada, pois em nosso país já ocorreram vários tremores com magnitude acima de 5,0 na Escala Richter, indicando que o risco sísmico não pode ser simplesmente ignorado.


Regiões brasileiras e abalos sísmicos
No Brasil, os tremores de terra só começaram a ser detectados com precisão a partir de 1968, quando houve a instalação de uma rede mundial de sismologia. Brasília foi escolhida para sediar o arranjo sismográfico da América do Sul. Há, atualmente, 40 estações sismográficas em todo o país, sendo que o aparelho mais potente é o mantido pela Universidade de Brasília.

Há relatos de abalos sísmicos no Brasil desde o início do século 20. Segundo informações do "Mapa tectônico do Brasil", criado pela Universidade Federal de Minas Gerais, em nosso país existem 48 falhas, nas quais se concentram as ocorrências de terremotos.

Ainda segundo dados levantados a partir da análise de mapas topográficos e geológicos, as regiões que apresentam o maior número de falhas são o
Sudeste e o Nordeste, seguidas pelo Norte e Centro-Oeste, e, por último, o Sul
.

O Nordeste é a região que mais sofre com abalos sísmicos. O segundo ponto de maior índice de abalos sísmicos no Brasil é o
Acre
. No entanto, mesmo quem mora em outras regiões não deve se sentir imune a esse fenômeno natural.

Embora grande parte dos sismos brasileiros seja de pequena magnitude (4,5 graus na Escala Richter), a história tem mostrado que, mesmo em "regiões tranqüilas" podem acontecer grandes terremotos. Apesar de não ser alarmante, o nível de sismicidade brasileira precisa ser considerado em determinados projetos de engenharia, como centrais nucleares, grandes barragens e outras construções de grande porte, principalmente nas construções situadas nas áreas de maior risco.
Alguns tremores de terra registrados no Brasil
O maior terremoto que o país já teve ocorreu há mais de 50 anos, na Serra do Tombador, no Mato Grosso: atingiu 6,6 graus na Escala Richter. Mas há outros registros:
·  Mogi-Guaçu, São Paulo, 1922: 5,1 graus
·  Tubarão, Santa Catarina, 1939: 5,5 graus
·  Litoral de Vitória, Espírito Santo, 1955: 6,3 graus
·  Manaus, Amazonas, 1963: 5,1 graus
·  Noroeste do Mato Grosso do Sul, 1964: 5,4 graus
·  Pacajus, Ceará, 1980: 5,2 graus
·  Codajás, Amazonas, 1983: 5,5 graus
·  João Câmara, Rio Grande do Norte, 1986: 5,1 graus
·  João Câmara, Rio Grande do Norte, 1989: 5,0 graus
·  Plataforma, Rio Grande do Sul, 1990: 5,0 graus
·  Porto Gaúcho, Mato Grosso, 1998: 5,2 graus
·  Estado de Pernambuco: entre 2001 e 2005 foram registrados 1,5 mil tremores de terra de baixo impacto
·  Divisa entre Acre e Amazonas, 2007, 6,1 graus
·  Itacarambi, Minas Gerais, 09/12/2007: 4,9 graus (é o primeiro tremor da história do Brasil que provocou 1 morte, 5 feridos e varias casas destruídas).

terça-feira, 1 de março de 2011

Terremotos e sua intensidade

O que são terremotos e como se mede sua intensidade?
Escalas Richter e Mercalli-Modificada são utilizadas para medir a magnitude e a intensidade dos abalos sísmicos
As placas tectônicas se movimentam e o choque entre elas provoca os terremotos
 Terremotos ou sismos são vibrações na crosta terrestre provocadas pela movimentação de placas tectônicas presentes na litosfera, logo abaixo da superfície da Terra. Essas placas deslizam lenta e constantemente sobre uma camada de magma chamada astenosfera. Os movimentos delas são também responsáveis pela deriva dos continentes e pela formação de montanhas e vulcões. O atrito entre as placas gera uma energia em potencial que, quando liberada, provocam vibrações que se propagam pela crosta, causando os abalos sísmicos. Há duas formas de medir a força dos tremores: pela sua magnitude e pela sua intensidade. "A primeira está associada com a energia liberada pelo terremoto, enquanto a segunda é o efeito causado por ele na superfície da Terra", explica Célia Fernandes, geofísica e técnica em sismologia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). "Para medir a energia liberada pelo sismo, utilizamos a escala Richeter, e para avaliar seus efeitos, utilizamos a escala Marcalli-Modificada", complementa.
A escala Richter foi desenvolvida em 1935 na Califórnia, Estados Unidos. Ela é calculada a partir dos sismogramas (registros dos sismos) produzidos pelos sismógrafos, aparelhos que possuem sensores de vibração que monitoram a movimentação da superfície onde estão localizados. Cada unidade de magnitude representa uma energia liberada dez vezes maior que o grau anterior, ou seja, um terremoto de 4 graus na escala Richter libera uma energia dez vezes maior que um terremoto de 3 graus. Não há limites nessa escala. "Ela é aberta, isto é, vai desde menos infinito até mais infinito", afirma Célia. "O terremoto de maior magnitude já registrado foi no Chile, em maio de 1960. Sua magnitude foi de 9,6". Abaixo de 2 graus, os tremores são praticamente imperceptíveis.
Já a escala Mercalli, que mede a intensidade dos terremotos, foi proposta pelo vulcanólogo italiano Giuseppe Mercalli em 1902, e alterada em 1931, quando passou a ser chamada de Mercalli-Modificada. "Ela possui 12 graus indicados por algarismos romanos de I a XII. A intensidade não é calculada, apenas se observam os efeitos que o sismo causou na superfície, ou seja, é uma medida qualitativa dele", explica a especialista, que mostra como a escala funciona no quadro abaixo:

ESCALA DE INTENSIDADE MERCALLI-MODIFICADA (ABREVIADA)

I. Não sentido.
II. Sentido por pessoas em repouso eu em andares superiores.
III. Vibração leve. Objetos pendurados balançam um pouco.
IV. Vibração como a causada pela passagem de caminhões pesados. Chacoalhar de janelas e louças. Carros parados balançam.
V. Sentido fora de casa. Acorda as pessoas. Objetos pequenos tombam e quadros nas paredes se movem.
VI. Sentido por todos. Deslocamento de mobília. Louças e vidros se quebram. Queda de objetos. Rachadura no reboco de casas
VII. Percebido por motoristas dirigindo. Dificuldade em manter-se em pé. Sinos tocam em igrejas, capelas etc. Danos, como quebra de chaminés, ornamentos arquitetônicos e mobília; queda de reboco; rachaduras em paredes, algumas casas podem até desabar.
VIII. Motoristas de automóveis sentem o tremor. Galhos e troncos se quebram. Rachaduras em solo molhado. Destruição de torres de água elevadas, monumentos, casas de adobes. Danos severos a moderados em estruturas de tijolo, casas de madeira (quando não estão firmes com fundação), obras de irrigação e diques.
IX. Solo rachado, como "crateras de areia". Desabamentos. Destruição de alvenaria de tijolo não armado. Danos severos a moderados em estruturas inadequadas de concreto armado e tubulações subterrâneas
X. Desabamentos e solo rachado. Destruição de pontes, túneis e algumas estruturas de concreto armado. Danos severos a moderados de alvenarias, barragens e estradas de ferro
XI. Distúrbios permanentes no solo
XII. Danos quase totais
Apesar de existirem formas de medir a força dos terremotos, eles ainda não podem ser previstos pelos cientistas. "Esse é um dos grandes objetivos da sismologia", afirma Célia Fernandes. Atualmente a região que possui a maior quantidade de sismos é a que circunda o Oceano Pacífico, desde o sul do Chile até a Nova Zelândia, passando por vários países da América do Sul, Central e do Norte, além do Japão.
Conforme dados divulgados pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) foram registrados no Brasil mais de 100 terremotos no século 20. Todos eles com pequenas magnitudes e intensidade, muitas vezes seus efeitos são imperceptíveis na superfície terrestre. Terremotos com mais de 7 graus na escala Richter, causando destruição, apresentam pequenas possibilidades de ocorrerem no Brasil, pois eles são mais frequentes em locais próximos a zonas de convergência entre placas tectônicas, o que não é o caso brasileiro.

Portanto, o Brasil não está totalmente livre da ocorrência de terremotos, porém, esses tremores ocorrem sem que haja grande destruição de construções e infraestrutura, pois o território brasileiro se encontra distante da zona de instabilidade tectônica, ou seja, longe das zonas de convergência entre placas.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Terremotos no Brasil

Os terremotos são fenômenos que podem ser causados por falhas geológicas, vulcanismos e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas tectônicas. A maioria dos abalos sísmicos é provocada pela pressão aplicada em duas placas contrárias. Portanto, as regiões mais vulneráveis à ocorrência dos terremotos são aquelas próximas às bordas das placas tectônicas. Na América do Sul, os países mais atingidos por terremotos são, o Chile, Peru e Equador, pois essas nações estão localizadas numa zona de convergência entre as placas tectônicas de Nazca e a Sul-Americana.
O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, no qual ela atinge até 200 quilômetros de espessura, e os sismos nessa localidade, raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro, causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional proporcionando terremotos de pequena magnitude, alguns deles, considerados imperceptíveis na superfície terrestre.
Segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), no século XX, foram registradas mais de uma centena de terremotos no país, com magnitudes que atingiram até 6,6 graus na escala Richter. Porém, a maior parte destes abalos não ultrapassou a 4 graus.
Em 1955, no Mato Grosso, foi detectado um terremoto de 6,6 graus na escala Richter. Nesse mesmo ano, o Espírito Santo foi atingido por um abalo sísmico de 6,3 graus e no Ceará, foi registrado um terremoto de 5,2 graus na escala Richter, em 1980.
O estado do Amazonas, em 1983, sofreu com um terremoto de 5,5 graus, entretanto, pelo fato de esses terremotos terem atingido áreas com pouca concentração populacional, não houve danos materiais e nem vítimas.
João Câmara, município do Rio Grande do Norte e habitado por 31.518 pessoas, foi atingido por uma série de terremotos na década de 1980. O mais grave deles ocorreu no dia 30 de novembro de 1986, no qual a cidade tremeu com um abalo sísmico de 5,1 graus na escala Richter, provocando a destruição de 4 mil imóveis.
Em Minas Gerais, no município de Itacarambi, um terremoto de 4,9 graus promoveu um tremor que durou aproximadamente 20 segundos, tempo suficiente para derrubar 6 casas e abalar a estrutura de outras 60 residências. Nessa ocasião, uma criança de cinco anos morreu soterrada nos escombros de uma das casas atingidas.
O último grande terremoto registrado no Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 2008. Um tremor de 5,2 graus foi sentido nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, embora não tenha sido registrado nenhum desabamento, nem tão pouco a ocorrência de vítimas.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Entre os principais terremotos registrados no Brasil podemos destacar:
- No estado do Mato Grosso, em 1955, um terremoto de 6,6 graus na escala Richter foi registrado.
- Em 1955, um terremoto de 6,3 graus atingiu o estado do Espírito Santo.
- No Ceará foi registrado um terremoto de 5,2 graus na escala Richter, em 1980.
- Em 1983, um sismo de 5,5 graus atingiu o estado do Amazonas.
- Minas Gerais, em 2007, registrou um terremoto de 4,9 graus no município de Itacarambi. Nessa ocasião, uma criança morreu soterrada, sendo, até hoje, a única vítima fatal registrada no Brasil em decorrência de um sismo.
- Em abril de 2008, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina foram atingidos por um terremoto de 5,2 graus na escala Richter.
 

Video sobre terremotos

Capacidade de destruição dos terremotos

Transformando o espaço geográfico

Os terremotos são tremores de terra, correspondem a um fenômeno natural que compõe a estrutura do planeta, uma vez que essa não é estática, pelo contrário, é bastante dinâmica e realiza diversos movimentos, pois existe uma grande quantidade de energias em seu interior.

O terremoto é um dos elementos ativos que ocorre no planeta, nesse caso é desenvolvido com várias intensidades que oscilam de acordo com a energia liberada medida em nível de escala. No mundo a escala mais usada é a Escala Richter que varia de 0 a 9 graus, em energia liberada pelo tremor.

Desse modo, à medida que a escala aumenta a destruição também a acompanha. A seguir distintas escalas e o grau de destruição que elas representam.
Energia liberada em Escala Richter Conseqüências do terremoto
Inferior a 3,5 graus Abalo que pode ser registrado, mas difícil de ser percebido, nesse caso não causa danos.
3,5 a 5,4 graus Tremor que pode ser percebido, mas que dificilmente causa destruição.
Inferior a 6,0 graus Terremoto com capacidade de produzir prejuízos com pequena intensidade em edificações com estrutura de elevado índice de qualidade, nas construções de má qualidade o abalo promove grandes danos.
6,1 a 6,9 graus Essa intensidade possui uma quantidade de energia capaz de gerar destruição e danos em uma área de 100 quilômetros ao redor.
7 a 7,9 graus Energia liberada com potencial elevado que pode tirar os prédios das fundações, além de causar fendas na superfície, danificar os sistemas de esgoto e água que se encontram no subsolo e que podem ser quebrados.
8 a 8,5 graus Tremor de grande proporção que deriva grande destruição nas edificações em geral, além de desintegrar pontes, praticamente nenhuma construção é capaz de suportar a energia liberada.
9 graus Destruição total
12 graus (hipoteticamente) Poderia partir a Terra ao meio.

A partir dessa tabela é possível estabelecer uma compreensão acerca do risco que diversas sociedades correm, por mais que se tente prever não é possível determinar quando e onde irá ocorrer um abalo, pois pode acontecer em qualquer lugar, sem prever a intensidade.

Todos os anos acontecem aproximadamente 300 mil abalos em toda extensão da superfície terrestre com escalas entre 2 e 2,9 graus, já os de maior intensidade em torno de 8 graus acontecem em períodos oscilantes entre 5 e 10 anos.


Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
TERREMOTOS OU SISMO
Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

A maioria dos sismos é de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.

Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.

As conseqüências de um terremoto são:
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.

Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.

Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.
A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.